quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Prefeitura convoca 50 agentes comunitários de saúde

A Prefeitura de Hortolândia convocará 50 agentes comunitários de saúde, aprovados no processo seletivo de dezembro, para intensificar ainda mais a atuação do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) no combate ao Aedes aegypt, mosquito transmissor da dengue.De acordo com o Departamento de Saúde Coletiva, foram notificadas, até o momento, 208 suspeitas.
Desse total, 34 casos estão confirmados (10 autóctones, quatro importados, 18 sob investigação e dois indefinidos).

Os novos agentes serão convocados por telegrama e publicação oficial. Eles deverão comparecer para contratação nos dias 10 e 11 de fevereiro. Serão chamados dez agentes por região (Vila Real, Jardim Amanda, Santa Clara do Lago, Jardim Rosolen e Novo Ângulo).

Com isso, a Prefeitura amplia a capacidade de cobertura no combate aos focos do mosquito. Neste sábado, 6, o CCZ volta a trabalhar, em mutirão, na Vila Real Continuação e Jardim Nossa Senhora Auxiliadora. O trabalho conta com o apoio de caminhões disponíveis o descarte de materiais acumulados nos quintais e que podem servir de criadouros do Aedes aegypt. A operação ocorre das 8 às 16 horas.

Outra medida adotada pelo prefeito Angelo Perugini, diante do avanço da doença, é a nomeação de uma Comissão de Combate à Dengue. Cada secretaria de governo deverá indicar um representante responsável pela área em que atua, evitando e combatendo focos nos prédios públicos. A comissão, formalizada por meio de Decreto do Executivo, também discutirá medidas de bloqueio da dengue na cidade.

O gerente do CCZ, Paulo Mancuso, diz que as medidas de combate e bloqueio contam com a parceria de todos, inclusive da classe médica. “A suspeita médica nos ajuda a localizar os focos, onde a pessoa adquiriu o vírus. Isso é importante no trabalho porque um mosquito não infectado pode contrair o vírus ao picar essa pessoa. Com isso,
ele passa a infectar outras pessoas num raio de até 100 metros”, explica Mancuso.

Todos os dias, a equipe do CCZ mapeia a cidade, de acordo com os casos confirmados e suspeitos. A partir daí, são traçadas estratégias de combate e conscientização da população. “O nosso trabalho é mais eficiente quando o morador adota medidas simples e elimina os criadouros dentro da sua casa e do seu quintal”, garante o gerente.

As orientações incluem, ainda, a manutenção das calhas dos imóveis. Com as chuvas, folhas acumuladas no telhado podem entupir a calha e, consequentemente, represar água, o que transforma o local num cenário perfeito para servir de criadouro do mosquito. Em geral, o problema é facilmente resolvido com a remoção das folhas, dando novamente vazão à calha.

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